A bandeira tarifária de outubro de 2024 será vermelha (Patamar 2), e isso representa um aumento significativo nos custos de energia para as empresas. Dependência maior das termelétricas, devido à baixa dos reservatórios hidrelétricos, resulta em tarifas mais altas, o que impacta diretamente a operação de negócios de todos os portes.
Diante desse cenário, a gestão eficiente de energia se torna essencial para minimizar os efeitos desse aumento nas despesas operacionais. Aqui estão algumas práticas que as empresas podem adotar para enfrentar esse desafio:
• Auditorias Energéticas: Revisar o consumo de energia na empresa e identificar áreas de desperdício ou ineficiência.
• Investimento em Eficiência: Trocar equipamentos obsoletos por alternativas mais eficientes e reduzir o uso de aparelhos fora do horário de pico.
• Automatização de Processos: A automação pode ajudar a controlar melhor o uso de energia, evitando desperdícios desnecessários e promovendo economia.
• Fontes Renováveis: Avaliar o uso de energia solar ou eólica como alternativa. Além de reduzir os custos a longo prazo, essa prática agrega valor à marca ao demonstrar responsabilidade ambiental.
• Compra de Energia no Mercado Livre: Empresas elegíveis podem se beneficiar de menores custos no mercado livre, onde têm a flexibilidade de negociar contratos de fornecimento direto, conseguindo tarifas mais competitivas.
Com o aumento das tarifas, o planejamento estratégico torna-se ainda mais crucial para proteger a margem de lucro e garantir a competitividade no mercado. Além disso, práticas de sustentabilidade, como a adoção de energias renováveis e a eficiência energética, têm o potencial de atrair novos clientes e investidores, além de contribuir para o desenvolvimento de uma economia mais verde e resiliente.
Adotar essas medidas não é apenas uma necessidade financeira, mas uma decisão estratégica que pode trazer ganhos de eficiência e fortalecer o compromisso da empresa com a sustentabilidade.